Os elétrons, as partículas elementares, têm sua eternidade, a quinta/sexta dimensão, no nosso tempo. Portanto, o mistério de como os átomos, que pelos estudos da física são constituídos de muito mais espaço vazio do que os pequenos elementos sólidos que os constituem – prótons, elétrons e nêutrons e, portanto, não poderiam ser sólidos, nem possuírem nenhuma das características da matéria mas, que se manifestam para nós como sólidos, como “matéria”. A causa desse mistério é sua repetição na eternidade. O “tempo de vida” de um átomo é tão pequeno que não temos como conta-lo, nem podemos, no seu próprio tempo, toca-lo ou vê-lo. Entretanto, as coisas, a matéria constituída de átomos parece, para os nossos sentidos, como sólidos e com uma vida tão ou mais longa que nós mesmos.
‘No universo nada se cria, nada se perde, tudo se transforma’. Nessa ideia há uma conexão entre a questão das dimensões do tempo, a repetição e como aquilo que declaramos matéria, pode, em outro mundo ser uma outra coisa, inconcebível mentalmente e indetectável aos sentidos. A física moderna comprovou que matéria e energia seriam intercambiáveis.
Da mesma forma, a nível da Terra, nós aparecemos como um sólido, uma coisa fixa, sem movimento, semelhantes a uma pedra formada de átomos se repetindo na eternidade, como um sólido, um corpo constituído da soma de toda a nossa vida – um corpo se repetindo na eternidade. Assim, do ponto de vista do tempo da Terra, da sua percepção e vida, também somos vistos como um estranho corpo estático que é a “soma” de nossas repetições (vida e morte repetidas).
A questão da repetição está bem apoiada pelas teorias científicas da física relativista – de que o Tempo é curvo (circular).
Nada é o que parece ser e tudo se revela segundo o que e onde está no universo.
O mundo que vemos, ouvimos e tocamos e o tempo, tal como percebemos, são ilusões, aparências. A matéria, os objetos, o mundo não existem como os percebemos, são outra coisa num outro plano e, também o tempo, como contado e tomado, vindo do passado e se dirigindo para o futuro, com uma breve passagem pelo presente, não existe senão como uma distorção causada pela nossa limitação.