Só é possível compreender Moisés se nos damos conta da importância do sonho de Jacob em Gênesis 28 quando ele luta e vence o anjo e da escada ligando o Céu e a Terra e os anjos que ascendem e descem por ela. A intuição de Moisés decifrando o significado esotérico contido ali, determina sua fabulosa obra.
Para ele o anjo que lutou e venceu e os anjos que sobem e descem pela escada ligando Céu e Terra são as forças e poderes da natureza e da consciência. Essas são forças e poderes reais.
São essas forças e poderes, esses anjos, o elo entre Deus e o homem. Sua concepção esotérica de Deus foi identificado como a Lei, a grande Lei universal, a totalidade de todas as leis governando a vida e o cosmos – o invisível e onipotente poder atrás de todas as manifestações no universo visível e no psiquismo humano.
Se o homem deve, pode e quer chegar a Deus, deve primeiro chegar a se tornar consciente, conhecer, reverenciar, cooperar, se unir e, finalmente, se tornar mestre de todas as forças que são manifestações de Deus, seus anjos – as manifestações da Lei.
Esse é, realmente um dos pilares esotéricos do Movimento Essênio Biogênico, e posteriormente da Congregação Nazarena nascida da obra do Mashiakh, Yaohushua, Jesus, o Ungido.
Os vazios e lacunas sentidos nas decaídas formas do assim chamado “cristianismo”, concretizado na igreja romana do século IV, são o resultado da ignorância e da malícia dos primeiros “padres” que “reformaram” o Ensinamento original do Mestre para ser palatável para as multidões. Qual mesma é a vantagem, a utilidade de muitos não saberem nada e não chegarem a nada?
A resposta terrível é que o resultado é um poder mundano enorme para essas “igrejas” e um engano e descaminho para a humanidade.