A quanto tempo a espécie humana está sobre a Terra não se sabe, mas todos concordam que deve ser centenas de milhares ou milhões de anos. A medicina como conhecemos hoje tem duas centenas de anos, se muito. O que significa que a humanidade viveu o maior tempo de sua história e pré-história sem os “recursos” da medicina. Nesse longo tempo, apesar das guerras de extermínio sistemáticas (bilhões de pessoas foram mortas), a humanidade cresceu e sobreviveu as guerras e as assim chamadas “doenças” apesar da ausência de toda e qualquer “ciência”!
Neste longo período os ossos se soldaram, as feridas fecharam e as infecções foram vencidas.
Tudo isso indica que a cura é um processo biológico e não uma arte. Está provado, agora sem dúvida, que a cura é um processo conduzido por forças intrínsecas ao organismo vivo e não por substâncias e coisas externas ao corpo.
Pelo que sabemos, em tempos recentemente passados, as pessoas sobreviveram apesar das ações supersticiosas e brutais de doutores e chammans.
A piada de que as gripes são curadas em 7 dias com drogas e em apenas 1 semana naturalmente, é bem conhecida e verdadeira.
Ainda hoje, o acesso aos recursos modernos da medicina são limitados a bem poucos.
Os “avanços” declarados nas técnicas de cura não correspondem aos fatos – sabe-se que a grande maioria dos processos curativos não passam de ações paliativas. A medicina está ocupada com eliminar ou atenuar sintomas, o que não são curas. As “doenças” teimam em voltar, todas elas e, mesmo com todos os avanços, continuam a “atacar” em gênero, número e grau como sempre.
Nenhuma arte humana pode soldar um osso ou fechar uma ferida. Dores e inflamações são ações curativas pelas quais o organismo cura-se a si mesmo.
Não se nega, entretanto, que certos procedimentos mecânicos ajudam na reparação que o próprio organismo realiza naturalmente.
A vix medicatrix naturae, o poder de cura da natureza é inegável. Se o organismo vivo cura-se a si mesmo, que necessidade há de todos esses tratamentos, dessas “curas”?
O organismo é persistente e potente em seus esforços para manter a integridade e restaurá-la ao seu estado normal e jamais desiste em seus esforços (que são contínuos).
Hoje, reconhecidamente, 50% de todas as enfermidades são o resultado de “curas”, de tratamentos (possivelmente também as mortes) – essas são as doenças iatrogenicas – causadas pelas drogas e procedimentos médicos.
O que é inegável, ontem, hoje e sempre é que não há outro poder de cura senão aquele do próprio organismo.
Interessante , como sempre!
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