Mesmo que o Salvador tenha declarado, logo antes da crucificação, que tinha completado sua obra, surgiram Paulo de Tarso e Constantino contestando o Mestre e introduzindo modificações em sua doutrina original.
A igreja romana fundada por Constantino não é a Congregação dos Doze Apóstolos e seus companheiros do primeiro século.
A igreja romana, uma seita estatal, imposta à força do poder do império, descaracterizou todo o movimento e doutrina original trazido por Jesus (Yaohushua) .
As “adaptações” foram mudanças que ajustaram a doutrina original ao império e não o contrário. O império romano não mudou nada, mas o Ensinamento original se descaracterizou.
O que é inegável é que o modo de vida praticado pelos apóstolos de Jesus são absolutamente incompatíveis com o império romano, como são com essa civilização pós-moderna.
Não há como ser um verdadeiro discípulo vivendo como um cidadão atual, como também há 2.000 anos. A disciplina e o modo de vida necessários para a prática dos ensinamentos e as mudanças resultantes no psiquismo não podem ocorrer sob as regras sociais e civilizatórias.
É evidente que as atuais igrejas oficiais assim chamadas cristãs não só perderam a essência e base do Ensinamento como funcionam como um impedimento para a busca pessoal de evolução e salvação na medida que prometem o que não podem cumprir.