Descobri que a saúde é o mais real inimigo da doença. Dr. Tilden
A doença é apenas saúde abalada – ausência de saúde. Os vários graus e os vários sintomas, aos quais são dados nomes tão diferentes são os vários graus e aspectos de uma diminuição na saúde, na vitalidade. Procurar tratar ou combater uma doença é uma atitude supersticiosa. Como as tais doenças não são realmente “coisas” reais ou, ainda, entidades malignas, combate-las significa suprimir a manifestação e reação do corpo, que é o natural resultado da saúde abalada.
A procura por curas e curar doenças é a principal ocupação de médicos, de psicólogos, de pesquisadores, de dentistas e de todos os profissionais da saúde. A doença é, portanto, a principal ocupação desses profissionais. A doença é para eles uma entidade, com personalidade, inteligência e com intenção de destruir a vida. Não é raro que afirmem que a doença, o mal, venceu e derrotou o paciente matando-o (e venceu a sua ciência também). Esta divisão entre bem e mal, entre saúde e doença está mais para politeísmo onde os deuses maus são mais fortes que os deuses bons.
A assim chamada doença tem milhares de cabeças como a temível Hidra de Lerna. Em cada uma das cabeças cortadas da Hidra surgia uma nova e mais pestilenta. Similarmente, as doenças atuais são combatidas, atacadas, bombardeadas, injetadas, irradiadas, decepadas, cauterizadas, hipnotizadas e drogadas desde as mais remotas eras até nossos dias sem nenhum resultado efetivo – a cada doença declarada extinta e vencida, aparecem outras novas e sempre mais terríveis em seu lugar.
O foco na saúde, em como mantê-la e recupera-la, leva a pesquisa das causas e, esta, sempre aponta para uma solução simples e ao alcance de todos: a saúde por viver saudavelmente! Porque a saúde e a doença dependem de nosso comportamento, de nossas atitudes e não de forças misteriosas exteriores más ou de eleitos bondosos com um poder exclusivo de cura.